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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Os sins pelos nãos... não importa. A gente sempre vai enfiar os pés pelas mãos.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Eu posso ser o que eu quiser e o que você quiser.
Ser humana é o que me permite fazer isso.
Lembra disso.

Quanto?

Quanto tempo teremos até que descubramos o que sentimos de verdade e o que seremos, o que queremos?
Quantas chances serão até que alguém assuma, o sim ou o não.
Demore o quanto demorar, esse tempo nunca foi perdido.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Quiet, please!

E eu vou gritar pra todo mundo saber, saber o que eu quero e porque eu quero...
Menti.
Eu vou é calar, eu vou guardar e ninguém nunca saberá o que se passa.
E vão me perguntar "mas Lari, o que é que aconteceu?" e eu vou dizer que não é nada, que é algo banal... vocês sabem como eu me importo com coisas sem importancia... E daí um dia vai passar, sem eu nunca ter gritado, sem eu nunca ter conseguido... e então eu vou sorrir e esquecer.
Vou viver falando de coisas variadas, falando da vida, das pessoas e tentando entende-las e vou fingir que me entendo também e que já tive tudo o que eu queria, quando eu quis... porque vou fingir que quando eu quis eu gritei.

Akron/family e o JD Salinger.

Please, Lord, give me strength
To be nobody
'Cause I am not my thought
'Cause I am not my thought

Há tanto ainda pra ser descoberto. Me lembrem que preciso ler Franny and Zooey do J.D. Salinger. A gente nunca deve parar n'O Apanhador no Campo de Centeio.
A gente deve começar por aí e ir além. E se eu tenho uma ótima música pra tocar de fundo eu não tenho porque parar.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

A gente nunca se importa de verdade, não é mesmo?
Posso esperniar, chorar, angustiar e reclamar... mas no fim (e até mesmo no durante) é sempre sabido que se aquilo não me pegou de jeito pelo coração, eu nunca vou me importar de verdade. Não tem porquê.
A realidade é a mesma para todos, cada um vê o que quer e dá o valor que quer também pro que vê.
Se reclamei ontem e hoje sorrio, não é porque sou forte, mas sim porque isso nunca importou.

Crime e Castigo

"Para além da filosofia, atuavam agora a natureza e a realidade espiritual humana. Raskólhnikov julgava-se apenas um cérebro em ação, mas afinal era também um homem dotado de corpo e de nervos, que além desse cerebro, possuía também uma alma. E, se a razão planejara e aceitara o crime, a carne e a alma não o aceitam, repelem-no, insurgem-se e entram em conflito ardente com essa razão fria, acabando por se lhe imporem. É nessa luta que reside o verdadeiro castigo, a expiação, luta travada nas profundas camadas vitais da consiciência; luta que vai tocar as raízes misteriosas da origem sagrada, talvez divina, da própria humanidade".
Natália Nunes, In "F. Dostoiévski, Obra completa vol. 1"
Incapaz de articular um pensamento, digo apenas que mesmo não sendo um assassinato os crimes que cometemos, nossas escolhas são nossos crimes e o castigo esta por aí.